Dentre as coisas que não podem faltar no Natal estão as luzinhas pisca-pisca. Nas árvores, nas janelas, nas vitrines, fazem os olhos brilhar, é um fascínio. Eu adoro!
Nos meus tempos de criança íamos passar o Natal na casa da minha avó em São Paulo, nós morávamos no interior, minha avó morava no Brás, quando o bairro era bem diferente do que é hoje, estamos falando dos anos 50, lá viviam italianos e judeus, o bonde passava pela rua Oriente, onde tinham lindas lojas. Ao longe dava para avistar o Papai Noel no trenó puxado por renas, todo iluminado, no alto do Edifício Pirani. Eu acreditava em Papai Noel, claro, eu o via todas as noites voando pelos céus, um dia ele chegaria, e ele sempre chegava em noite de festa, com o saco cheio de presentes para a criançada.
Meu tio morava nas Perdizes, íamos do Brás para lá pela avinda São João, que naquela época era toda arborizada. Como era linda São Paulo! Do alto da avenida, perto do Edifício do Estado, a gente avistava toda a avenida com as árvores cheias de lâmpadas coloridas. Não existiam as lampadinhas chinesas, eram lâmpadas normais coloridas penduradas nas árvores, que maravilha!
A árvore de Natal da casa da minha tia tinha umas velinhas que eram lampadinhas e ficavam presas nos galhos, era uma das coisas que mais me encantavam na árvore, aquela velinhas enroladas com uma fitinha vermelha.
Foram muitas festas de Natal, de todos os tipos e em muitos lugares, fiz muitas festas de Natal quando meus filhos eram pequenos, quando cresceram também, agora estão longe, mesmo assim faço questão de decorar a casa para comemorar como manda a tradição, com árvore e luzinhas.
Este ano enfeitamos com luzinhas de led (o que seria do Natal se não fossem os chineses?) o mamoeiro do jardim, acendemos todas as noite, só nós e os cachorros que o vemos, mas o espirito de Natal está por aqui!
Nos meus tempos de criança íamos passar o Natal na casa da minha avó em São Paulo, nós morávamos no interior, minha avó morava no Brás, quando o bairro era bem diferente do que é hoje, estamos falando dos anos 50, lá viviam italianos e judeus, o bonde passava pela rua Oriente, onde tinham lindas lojas. Ao longe dava para avistar o Papai Noel no trenó puxado por renas, todo iluminado, no alto do Edifício Pirani. Eu acreditava em Papai Noel, claro, eu o via todas as noites voando pelos céus, um dia ele chegaria, e ele sempre chegava em noite de festa, com o saco cheio de presentes para a criançada.
Meu tio morava nas Perdizes, íamos do Brás para lá pela avinda São João, que naquela época era toda arborizada. Como era linda São Paulo! Do alto da avenida, perto do Edifício do Estado, a gente avistava toda a avenida com as árvores cheias de lâmpadas coloridas. Não existiam as lampadinhas chinesas, eram lâmpadas normais coloridas penduradas nas árvores, que maravilha!
A árvore de Natal da casa da minha tia tinha umas velinhas que eram lampadinhas e ficavam presas nos galhos, era uma das coisas que mais me encantavam na árvore, aquela velinhas enroladas com uma fitinha vermelha.
Foram muitas festas de Natal, de todos os tipos e em muitos lugares, fiz muitas festas de Natal quando meus filhos eram pequenos, quando cresceram também, agora estão longe, mesmo assim faço questão de decorar a casa para comemorar como manda a tradição, com árvore e luzinhas.
Este ano enfeitamos com luzinhas de led (o que seria do Natal se não fossem os chineses?) o mamoeiro do jardim, acendemos todas as noite, só nós e os cachorros que o vemos, mas o espirito de Natal está por aqui!
É o nosso Natal baiano.
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Um comentário:
Juju, eu também sou paulistana.Morava num bairro longe do seu: o Parque Novo Mundo, que de novo não tinha nada.Minha mãe me levava ao Brás, Belenzinho, Tatuapé,Parque São Jorge.
Ela tinha um crediário nas lojas Pirani. Já faz tempo, década de cinquenta, rs.
Foi bom, vir aqui e reviver esses momentos inspirados nas luzinhas do teu natal aí na Bahia. Vou voltar mais vezes.
bjo
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